despedida ao passado próssageiro

Atrelado ao passado insucessivo do meio acadêmico, é notório o famigerado desnorteio com que a palavra escrita cambaleia pelas massas pensantes dos rudimentares caixotes cranianos. O novo e o moderno acabam por subjugar qualquer indício de humanidade dos vocábulos e o medo, sim, o medo arranja uma máscara fantasmagórica que permite sua existência em dimensões nunca antes presenciadas pelo papão. O breu da ignorância acaricia as cabeleiras joviais e repudia as cãs longas e prateadas, que inundam a história com o intelecto mais puro: o empírico. Repudia porque sabe o seu lugar, porque odeia o brilho da coragem. Na luz, somos um.

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