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Carta ao amor

Da primeira vez que você veio, se apresentou de forma enebriada: como as asas de um anjo dourado que hipnotizam e prendem. Eu não sabia o descrever muito menos nomear-lhe. Me deu pontapés, beijos e me acolheu. Me fez desistir de mim. Quando surgiu mais uma vez, era uma forma bruta, uma pedra preciosa cujo o brilho cegava e desafiava. Acredito que isso foi para destruir minha crença de que não havia mais lugar para você no meu coração de pedra (pois de pedra era). Você fatiou essa esperança em 10.000 pedaços (ou anos) e me encheu com força e ira, vontade e ódio. Eu quase morri de amor. Na terceira, você chegou sem fazer ruído. Deixou que eu pisasse em todos os ovos e quando achei que estava bem, POW. Caí na sua armadilha. Você deixou que eu me aproximasse, uma besta selvagem se curvando para a carícia. No menor descuido, os dentes, a saliva, o sangue. No piche de sentimentos que você havia depositado em mim me vi envolvido do punho ao tronco. Eu já não sabia quem era eu e quem era você.

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