As intermitências da Morte

Imaginar é o dom de quem conseguiu um dia pensar no irreal paraíso das letras do alfabeto e talvez mergulhou deveras num mundo onde quem tem o que tem quer o que não será Amanhã temos um tempo eu preciso de um tempo para mim Nós E nunca entender vou aquilo aquele Texto escuro amargurado que me emprestou um sorriso amarelo mas verdadeiro ,Nem sempre o amarelo do sorriso não é verdadeiro O amarelo no reino das cores é o único que pode ser aberto e ampliado para todos um glasnost apolítico
E se a morte parasse de ceifar? Teriam os suicidas o tiro do revólver como agonia momentânea e a permanência como danação eternaterrena? Teriam as funerárias um espaço enfim de crise?
Teriam os corações o descanso eterno?
Imaginei que minha despedida fosse mais longe e pessoal. Achei que afagasse bem mais pessoas. Mas não. Me despeço de mãe, pai, irmão e a tia, alguns alguéns que fizeram alguma fumaça no trem descarrilhante dos dezesse(te)is anos. Avisem para ela que não existe culpa nem saudade: estive aqui para todos, sempre.

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